quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Perigo na rede

Katiane G. Gaspari, Graciela Ames, Cláudia Costa
Perigo na rede






É impossível ir contra o fato de que as relações sociais criaram formas de se estabelecer pelos canais de tecnologia, ao longo das duas últimas décadas. Mas será que a sociedade está preparada para educar os filhos da internet? Os perigos do convívio de crianças e adolescentes na web mostram-se crescentes a cada novo caso noticiado pela mídia. Quando o espaço virtual gera um mundo de fantasias, e os pais não estão preparados para orientar meninos e meninas, brincadeiras e diversão transforma-se em armadilhas.
Caxias do Sul – Dificil encontrar sentido na vida quando algo dá errado. seria tão melhor não ter nenhum defeito.
Falar com desenvoltura, esbanjar o cabelo mais liso, olhos claros, lábios mais finos, mais grossos... Perfeito seria evitar que as pessoas nos conhecessem como somos, mas nos concebessem da maneira que gostaríamos de ser vistos.
Esse tipo de pensamento permeia o universo adolescente, pré-adolescente e até infantil. A esses impulsivos e imediatistas iniciantes da vida, as facilidades em esconder-se no mundo virtual tornam-se uma armadilha camuflada em meio a tantas novidades.
Sistemas de conversação online, a exemplo do MSN, e de relacionamentos, como o orkut, são alguns destes divertidos e ao mesmo tempo arriscados instrumentos. E essa realidade de perigo é constante no Brasil. Quando uma adolescente deixa a sua casa, atravessa Estados para se encontrar com sua amiga da internet, o mundo real e o virtual se conectam em foram de ameaça às famílias. Até que ponto a educação de pai para filho é suficiente diante das portas que se abrem a cada dia com novas tecnologias?

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